A boa pastelaria a casa regressa

A Pastelaria Regresso foi assim batizada porque começou no local onde o fundador havia nascido, a Avenia Nun’Álvares Pereira (à época Rua Nova de S. Bento).

Entretanto, deslocou-se para a Avenida Nossa Senhora de Fátima, em Arcozelo, e agora regressou, já pela mão da geração seguinte, novamente ao local onde tudo começou, mas com um novo conceito.
“Precisávamos de ter um novo mercado e ir ao encontro de um público mais jovem”, explica Rosário Mota, filha do fundador, que pegou “nas rédeas” do negócio após o falecimento do pai, esclarecendo que o novo conceito está mais relacionado com o ‘cake design’, os ‘cupcakes’, bolos personalizados e aposta no modelo inglês do chá das cinco com bolo à fatia. Ali o cliente pode encontrar novidades como ‘cupcakes’ de uísque e Licor Beirão e sugestões arrojadas como bolo de grelos ou espinafres.
No estabelecimento em Arcozelo mantém-se a aposta nos sabores tradicionais, mas sempre com inovação, como o comprova o Bolo-Rei de Ouro, uma das mais famosas criações da casa e que faz as delícias de quem não aprecia as frutas cristalizadas. “É composto por maçã caramelizada que acaba por desfazer-se com a massa do bolo-rei, frutos secos, , todos os sabores do Natal, fios de ovos e pepitas de ouro a enfeitar”, conclui Rosário Mota.

 

Pioneiro na área implantologia lança livro de carreira

João Pimenta é especialista e pioneiro na área da implantologia, levando Barcelos a ter o seu nome associado ao que de melhor se faz nesse âmbito. Recentemente, lançou um livro intitulado “João Pimenta – 35 anos de medicina dentária” com a sua história de vida profissional e pessoal pontuado por depoimentos de familiares, colegas, amigos e pacientes.
“Achei que tinha qualquer coisa para transmitir. Se quiserem interpretar vaidade como orgulho naquilo que se fez, então este é um livro de vaidades, pois tenho muito orgulho no meu trajeto familiar e profissional”, explica João Pimenta, sublinhando que os dois planos se confundem. “Quando fazemos do nosso trabalho um hobbie já não sabemos muito bem se estamos a trabalhar a divertirmo-nos”, realça.
Além do exercício da profissão, também tem “muito prazer” nas conferências que faz e que já o levaram a 35 países. Organiza em Barcelos anualmente um congresso de implantologia, cujo modelo que aborda os fracassos em vez dos sucessos, foi “replicado a nível mundial”.
Para João Pimenta, “ser-se médico dentista implica olhar para a pessoa como um todo. Não se pode olhar para uma pessoa vendo apenas a sua boca, porque isso é ser-se um técnico”.

 

“A columbofilia é um desporto de paixão”

A Sociedade Columbófila do Souto foi fundada em 2001 por José Maria Ferreira. Após a sua morte, o filho com o mesmo nome ficou à frente da coletividade cujos objetivos, explica, passam por “trabalhar na divulgação da columbofilia para captar os jovens para a modalidade”.
É nessa perspetiva que surgiu o Troféu da Festa das Cruzes que todas as coletividades do distrito são convidadas para o disputar. É uma prova do calendário distrital, com largada em Espanha, e na qual são distinguidos o melhor columbófilo do concelho e do distrito.
“O troféu serve de exemplo para promover a columbofilia. Temos outros eventos, mas este é o principal”, realça José Maria Ferreira. A entrega do Troféu Festa das Cruzes, que já se realiza há 10 anos, decorreu no dia 1 de Maio, na Câmara Municipal de Barcelos. O vencedor concelho foi José Correia, da Sociedade Columbófila Barcelense.
Luís Lima, diretor da coletividade, considera que a columbofilia “é um desporto de paixão”. “Quando o columbófilo recebe o pombo-correio é um sentimento enorme”, conta, acrescentando que nesta modalidade além do amor aos pombos há muita competição. “Todos os columbófilos querem ganhar”, conclui.

 

“O tarot é a minha vida”

Paula da Costa Araújo é bem conhecida dos ouvintes da Rádio Cávado, onde todas as terças-feiras, às onze da manhã, conduz um programa de consultas de tarot. Com o nome profissional de Paulinha Tarot, desde muito nova que se sentia “diferente”. “Era reservada perante os outros, mas com os mais chegados era muito atento, a querer saber tudo”, conta.
Depois viria a perceber que essa diferença, essa paixão pelo oculto, já lhe estava no sangue: “A minha trisavó também fazia isto, cartas, defumes… Há coisas que herdamos e eu herdei isto”. Há cinco anos passou a dedicar-se a tempo inteiro ao tarot, por circunstâncias da vida: “Fui despedida por deitar as cartas. Emigrei e lá fora senti-me livre por não haver julgamento de ninguém. Lá fora ganhei asas”.
E hoje é feliz porque gosta do que faz. “O tarot é a minha vida, é aquilo que eu sou. Olhar nos olhos da pessoa e para as cartas, dizer-lhe o que vai na alma e depois ajudá-la… é essa a essência do meu tarot”.

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