A inovação está na base do sucesso

A inovação é a melhor forma de a indústria têxtil combater a concorrência desleal dos países em desenvolvimento, considera António Fiusa.

“Há 40 anos fazíamos meias, peúgas e collants básicos, mas hoje temos uma linha de design completamente diferente, fabricamos meias técnicas para desporto, para pesca e temos agora, também, uma linha de meia medicinal que ajuda a melhorar a circulação do sangue”, sublinha o industrial. “Crescemos na qualidade, na inovação, no design. A nossa mão de obra já não é a mão de obra barata de antigamente, mas qualificada”, acentua.
António Fiusa abriu a sua empresa em 1979, tendo em 1983 nela entrado como sócio o irmão, ficando então a chamar-se A. Fiuza & Irmão, Lda.
“Entrei para a Barcelense – Têxteis João Duarte com 16 anos, para a fabricação de meias e peúgas, era afinador de máquinas. Quando vim da tropa apercebi-me que o meu tempo nos Têxteis João Duarte estava esgotado e tinha capaidade para mais. Então montei a minha empresa e foi quando a indústria têxtil começou a abrir em Portugal após o 25 de Abril, que foi determinante para a expansão da indústria têxtil”, recorda o empresário, que através do Programa 2020 vai investir mais de um milhão de euros em equipamento e recursos humanos, esperando ter uma faturação a rondar os três milhões de euros.
Portugal 2020, a empresa vai investir mais de um milhão de euros, em maquinaria, recursos humanos, design, temos que ser mais agresivos poque o mercado assim nos exige, faturação a rondar os três milhões de euros.

 

Aqui a festa é até de manhã…

A diversão na Festa das Cruzes tem continuidade noite dentro e até de manhã na Alameda das Barrocas, com duas dezenas de barcelos do concelho e muitos artistas a passar no palco do Bamos às Cruzes.
O arraial noturno atrai muitos jovens à primeira grande romaria do Minho. Porém, Crispim, DJ residente do evento, sublinha que o cartaz deste ano foi pensado “para todas as idades”. “Tentámos ir ao encontro de pessoas de todas as idades para que se chegue ao fim e a festa seja para toda a gente”.
A primeira edição do Bamos Às Cruzes foi no ano passado, sucedendo ao Ai! Cruzes, que se vinha realizando nos anos anteriores. “Parabéns ao Ai! Crues, foram os mentores do evento, deixaram a expectativa muito alta. Tentamos dar sempre o nosso melhor fazendo algumas alterações, fizemos a cobertura de todo o recinto, este ano conseguimos cobrir mais 4oom2”, refere o organizador, Alberto Santos. Não sendo possível aferir com precisão quantas pessoas passam pela Alamedas das Barrocas nestes sete dias de festa, certo é que são muitos milhares. “O recinto está completamente cheio com um público fantástico que chega às 23h00 e só nos deixa às seis da manhã, o que é espetacular”, congratula-se Alberto Santos.

 

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