Que todas as batalhas fossem como esta

Um cortejo vem pela Avenida Sidónio Pais, o outro pela Avenida dos Combatentes da Grande Guerra. Um é encabeçado Banda Plástica de Barcelos, outro pela Banda do Galo. Encontram-se em plena Avenida da Liberdade e aí começa a Batalha das Flores.

Os foliões arremessam milhares e milhares de pétalas uns contra os outros num divertíssimo cenário de cor e alegria com o perfume fresco das flores a invadir a Festa das Cruzes, naquele que é um dos seus pontos altos, por muitos considerado até mesmo o principal momento da primeira grande romaria do Minho.
Nesta iniciativa participaram 30 associações do concelhos cujos elementos tiveram o trabalho de recolher as flores e a preocupação de criar um figurino que os distinguisse dos demais.
O espetáculo atrai dezenas de milhar de pessoas não só do concelho como do país, mas também -e sobretudo – de Espanha. Não por acaso, o Dia 1 de Maio é em Barcelos conhecido como o Dia do Espanhol devido à grande afluência de visitantes do outro lado da fronteira.
Os Zés Pereiras de Fragoso acompanhados pelos cabeçudos e gigantones fecham o desfile. No chão estende-se um longo tapete de pétalas. Prova de que foi mais uma grande Batalha das Flores. E fossem todas as batalhas assim…

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