A Confraria O Galo de Barcelos apresentou no sábado um projeto que visa garantir a qualidade da carne apresentada nos restaurantes do concelho. O objetivo é promover a gastronomia local assente no galo, tornando-o mais do que um símbolo da olaria.
Já foram brincados os primeiros trezentos pintos divididos por oito capoeiras devidamente certificadas por forma a garantir boas condições de alojamento, sustentabilidade ambiental e uma alimentação natural e equilibrada.
João Dantas, responsável da Confraria O Galo de Barcelos, explica o processo: “Foram brincados 300 jovens galos em oito capoeiras. É a primeira fase da produção, estes galos têm 44 dias. Pensamos que estes galos em Outubro estejam na fase de abata. Aí será o segundo passo: promover o galo gastronómico a nível nacional para chamarmos visitantes a Barcelos”.
Através deste processo de produção, os consumidores têm uma garantia de qualidade, como explica Elsa Machado: “Se houver uma compra da carne para ser confecionada em casa, essa carne tem um rótulo aposto que já está legalizado. Em relação ao restaurante, a anilha acompanha cada animal, não se pode retirar da carcaça, e vai haver uma plataforma com a informação de todos os animais anilhados e quando nos sentarmos podemos pedir o histotial do animal: onde foi anilhado, de onde veio, em capoeira foi criado, onde foi abatido…”.