Domingos Pereira leva negociações com a Águas de Barcelos ao Ministério Público

Domingos Pereira vai entregar no Ministério Público e na Inspeção Geral das Finanças os documentos que tem em sua posse relacionados com a negociação do acordo com a Águas de Barcelos. O vereador, sem pelouros há mais de um ano, esteve envolvido nas negociações quando integrava o executivo municipal e acusa o presidente da Câmara estar a esconder informações: “Atendendo aos múltiplos documentos em análise, à negligência, às múltiplas inverdades, à discrepância entre documentos trocados entre as partes e em momentos diferentes irei submeter para apreciação cautelar do Ministério Público como à Inspeção Geral das Finanças e à tutela legal todos os documentos em minha posse para uma análise detalhada das circunstâncias em que ocorreram determinadas propostas”.

A Câmara tem três soluções a questão da água: o resgate da concessão por 87 milhões de euros, a aquisição de 75% do capital da empresa por 37 milhões de euros e a solução apontada por Miguel Costa Gomes como sendo a melhor que é a compra de 49% do capital da Águas de Barcelos por 44 milhões.

Domingos Pereira afirma que esta solução ficará não por 44 milhões mas por 59 milhões e acusa Miguel Costa Gomes de descartar outras hipóteses que também estiveram a ser negociadas: “O valor a pagar por 49% da empresa custará 59 milhões de euros a pagar no curtíssimo prazo contra os 37 milhões por 75% do capital, mas há outras possibilidades que deverão ser discutidas, por exemplo a solução do reequilíbrio financeiro pelo valor acordado entre as partes com alteração do contrato e eliminação das cláusulas mais penalizadoras para o Município, mas mantendo o total do capital da Águas de Barcelos, foi também uma solução discutida e com possibilidade de ser estudada. Não quero afirmar que é a melhor solução, mas deixar claro que era uma também uma proposta da Água de Barcelos e que deveria e deverá ser estudada”.

Deixe um comentário