O PSD de Barcelos diz que foi com “enorme apreensão” que soube da confirmação pelo Supremo Tribunal Administrativo da condenação da Câmara a pagar pagar 8,7 milhões no âmbito da Parceria Público-Privada Barcelos Futuro (decisão de 20 de Junho). Os sociais-democratas realçam que, “atualmente, com juros, a dívida aos privados rondará os 10.5 milhões de euros” e acrescentam que este é o resultado de “uma gestão ruinosa que o Presidente da Câmara e o PS deixam aos barcelenses ao fim de 8 anos”.
O PSD, criador da PPP quando era poder na Câmara, defende que a condenação terá implicações diretas no funcionamento do Município dizendo que os dois milhões em juros podiam ser direcionados para o melhoramento das estradas de Negreiros e Remelhe, para a conclusão do nó de Santa Eugénica ou ligar a Central de Camionagem à cidade. O PSD diz que em 2009, logo que o executivo socialista tomou posse, “podia ter cancelado a PPP, negociando os encargos inerentes”, mas em vez disso “iniciou e deu seguimento a quatro obras e autorizou derrapagens milionárias”. As referidas obras são o estádio de Martim, o pavilhão de Adães, o Campo de Santa Eulália e o edifício anexo ao Teatro Gil Vicente.
Os sociais-democratas criticam ainda o presidente da Câmara por nunca ter fornecido as atas das reuniões da Barcelos Futuro à Assembleia Municipal.