Estátua de D. António Barroso foi inaugurada, este domingo, em Cernache do Bonjardim, uma vila de Castelo Branco.
“Este monumento traz-nos à memória a história tensa entre libertação, salvação e inculturação”, disse D. Manuel Linda, presidente da Comissão Episcopal Missão e Nova Evangelização. O também bispo do Porto referiu que os missionários são os “maiores fomentadores da verdadeira cultura da globalização”, “expressões sublimes do género humano” e os construtores do “homem novo”, a “exemplo de Jesus Cristo”.
Para D. Manuel Linda, o monumento a D. António Barroso deve constituir um desafio á Igreja na “oportunidade do reforço de um anúncio de esperança” e à sociedade civil e política, resgatando a “amnésia” em relação ao trabalho missionário, nomeadamente do voluntariado.
Considerado como o “Bispo dos Pobres”, António Barroso foi um dos frequentadores do Colégio das Missões Ultramarinas, em Cernache, criado em 1856 por Sá da Bandeira e encerrado em 1912 por Afonso Costa.