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Empresa de Barcelos julgada por tráfico de pessoas nega os crimes

A empresa de construção civil de Barcelos que foi julgada, em Braga, por tráfico de pessoas, associação criminosa e furto, negou os crimes de que é acusada.

A queixa partiu de três antigos trabalhadores, contratados para uma obra na Costa do Marfim, que dizem ter trabalhado sem receber a totalidade do salário, sem apoio médico em caso de doença e com comida insuficiente, bem como dormidas num colchão, no chão.

A Cofrepower – Construção Civil, já pediu insolvência, o proprietário, Paulo Fernandes, o encarregado, José Carlos Ferreira, o engenheiro civil, Hugo Fernandes, e outras duas arguidas funcionárias, negam os crimes, atribuindo as dificuldades à realidade do país africano.

A firma contratou, em 2015, vários grupos de trabalhadores, mais de 30 no total, dos quais cerca de 20 são testemunhas de acusação.

O Vilaverdense refere que no inquérito e julgamento, todos os arguidos negam as acusações e garantem que os funcionários recebiam o salário acordado.