“Gilberto Santos, natural de Esposende, é o suspeito constituído arguido durante uma operação de combate ao furto, tráfico e viciação de veículos que decorreu na quinta-feira, levada a cabo por investigadores da GNR.
Gilberto Santos, natural de Esposende, é o suspeito constituído arguido durante uma operação de combate ao furto, tráfico e viciação de veículos que decorreu na quinta-feira, levada a cabo por investigadores da GNR.
O jovem empreendedor era bastante conhecido na região do distrito de Braga, com muitos mecânicos, oficinas e particulares a recorreram aos seus préstimos para aquisição de peças de automóvel, mas sem nunca levantar (grandes) suspeitas por entre os pares.
Nesta quinta-feira, e após uma investigação de quase dois meses, os militares do Núcleo de Investigação Criminal, vestidos à civil, invadiram a oficina na cidade de Barcelos, surpreendendo duas pessoas em flagrante enquanto desmantelavam carros dados como roubados.
Ao que apuramos, os dois detidos são o irmão de Gilberto e um fiel funcionário que os acompanhava regularmente fora do trabalho.
Os suspeitos não davam muito nas vistas. As operações clandestinas eram efetuadas à porta fechada, no armazém de Vila Frescaínha, sem grandes interrupções.
Todavia, os militares da GNR, na sequência de vários furtos de viaturas no distrito de Braga, seguiram uma das viaturas, percebendo que as mesmas iam para aquele armazém.
Quando iniciaram as perícias junto dos automóveis, depressa descobriram documentos que ainda permaneciam nos carros, pertencentes aos proprietários lesados. Graças a isso, conseguiram descobrir que as viaturas não eram só provenientes do distrito, mas também da zona do Porto, Maia, Vila Franca de Xira e Almada, já na margem sul do rio Tejo.
Gilberto, o alegado cabecilha, não foi detido. Não se encontrava no local do desmantelamento, o que impede a detenção em flagrante delito. Contudo, os militares deslocaram-se à casa do indivíduo, em Rio Tinto, concelho de Esposende, para apurar provas incriminatórias que fizessem com que o mesmo fosse constituído arguido, estando agora nas mãos dos tribunais.
Em comunicado, a GNR aponta dois mandados de busca a dois armazéns de venda de peças auto usadas, nomeadamente um em Vila Frescaínha (São Pedro) e outro na zona industrial da Várzea, também em Barcelos, onde Gilberto gere a sede da empresa.
“Os suspeitos foram detidos em flagrante, no decorrer das buscas, no momento em que se encontravam a desmantelar peças de veículos automóveis no interior de um armazém”, refere a GNR.
As 25 viaturas foram furtadas em Barcelos, Braga, Famalicão, Esposende, Maia, Porto, Vila Franca de Xira e Almada.
Foram ainda apreendidos diversos componentes de automóveis, nomeadamente, motores, centralinas, chapas de matrículas, certificados de matrícula, bem como um cortador de disco e diversos objetos e documentos pertencentes às vítimas dos furtos das viaturas.
A apreensão dos veículos tem um valor comercial estimado de 537 mil euros.”
Fonte: ” O Minho”
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