Governo proíbe vendas ao postigo e encerra restaurantes de centros comerciais

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou esta segunda-feira que passam a estar proibidas todas as vendas ao postigo em estabelecimentos de venda de produtos não alimentares, como lojas de vestuário. Esta tinha sido uma das opções dadas ao comércio na passada quinta-feira, quando foram anunciadas as medidas do novo confinamento, que vigora desde 15 de janeiro. No entanto, o Governo voltou atrás, considerando que não foram “aceitáveis” os níveis de circulação na via pública no passado fim de semana. Entre a passada sexta-feira e domingo, as movimentações reduziram-se em 30% face ao mesmo período da semana passada.

“Impõe-se, perante as circunstâncias, clarificar normas que têm sido objeto de abuso e alargar o quadro de restrições que aprovámos na passada quinta-feira”, justificou o primeiro-ministro.

No anúncio do agravamento das medidas de restrição, que se seguiu ao Conselho de Ministros extraordinário desta segunda-feira, o primeiro-ministro anunciou ainda que passa a ser proibida a entrega ao postigo de qualquer tipo de bebida, mesmo café, nos estabelecimentos que estão autorizados a funcionar em take away.

Será também proibida a permanência e o consumo de bens alimentares à porta ou nas imediações de estabelecimentos do ramo alimentar.

Foi também decretado o encerramento dos restaurantes de centros comerciais, mesmo para take-away.

O primeiro-ministro anunciou ainda que estão proibidas todas as campanhas de saldos e promoções “que promovam deslocações e concentrações de pessoas”.

“Não é o momento para aproveitar as brechas da lei. Temos de nos concentrar na ideia básica e fundamental de que temos o dever de nos proteger e proteger os outros”, ressalvou António Costa, afirmando que este “é o pior momento da pandemia”.

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