O fabuloso mundo dos chocolates em Durrães

Fundada em 1914, a Avianense é a mais antiga fábrica de chocolates em Portugal. A empresa faliu em 2004 e foi adquirida pelo empresário Luciano Costa que, no ano seguinte, a deslocou para a sua freguesia natal, Durrães, no concelho de Barcelos.
“Quando era pequeno gostava muito dos chocolates Avianense”, recorda Luciano Costa, justificando o porquê de apostar no negócio. A fábrica voltou então a produzir produtos emblemáticos como o bombom Imperador ou a tablete 10/R, que antigamente se comia no meio do pão.
Nas instalações da sua antiga fábrica têxtil em Durrães, Luciano Costa recuperou a Avianense que, há três anos, passou para novas instalações, mantendo-se em Durrães. As novas instalações albergam um museu com toda a história da marca que dispõe de visitas guiadas nas quais é possível assistir ao processso de produção.
Em gradual crescimento, a Avianense está a apostar no franchising tendo já duas lojas, em Viana do Castelo e Barcelos (na Rua Direita) e deverá em breve abrir novas unidades no Porto, Braga e Lisboa. Com 15 funcionários e “tendência para aumentar”, a fábrica está à procura de novos mercados e tem no horizonte a exportação para países como a Índia.

 

“Desenvolvemos o produto   do início ao fim”

 

Sediada na freguesia de Roriz, a têxtil Granja & Miranda é uma empresa familiar surgida em 1990 e focada no vestuário. “A nossa empresa desenvolve o produto do início ao fim. Fazemos a confeção, corte, embalamento e design”, explica o responsável, Leonel Miranda.
Trabalha com o mercado nacional e não só. “Temos o chamado mercado de feira, o mercado de loja e a exportação. Nesta altura em que o tempo melhora, o mercado de feira trabalha bem porque dependem muito do fator climatérico”, refere Leonel Miranda.
A Festa das Cruzes faz parte desse mercado: “Temos clientes que nos pedem produto para vender especificamente na feira das Cruzes”. Antes da concorrência dos mercados asiáticos, ainda se notava mais o aumento das encomendas. Para combater essa concorrência, Leonel Miranda destaca a aposta na qualidade e na rapidez. “É com o que nós chamamos o pronto-moda. Um feirante compra um artigo que vendeu bem e quando volta para adquirir mais já não tem. Da forma que nós trabalhamos se há um modelo que vende bem, em 15 dias, três semanas, conseguimos repor o stock. É por aí que passa a estratégia. Temos que nos adaptar às circunstâncias”, sentencia.

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