
O presidente da Câmara, Miguel Costa Gomes, sublinha que é impossível agradar a todos: “O que se pretende aqui é um símbolo do galo. E quando se pede [uma obra] a um criativo, como o Albino Miranda, não fazia sentido pedir um galo tradicional. Foi-lhe dada liberdade liberdade à sua imaginação e criatividade. Acho que está aqui uma obra excelente. Com certeza, haverá cidadãos que poderão não gostar, é respeitável. Era bom que pudéssemos agradar a todos, mas não é possível. Não foi nunca o objetivo [fazer um galo tradicional] porque o que seria feito era um galo normal, de uma entidade industrial qualquer e seria a forma mais simples. Insisto nisto: nós, cidadãos, temos um conceito do que é o galo tradicional, mas esse galo tradicional não é possível referenciá-lo com rigor, porque temos vários tipos de galos com muitas formas. O que se pretendeu foi criar um símbolo do galo, digna do espaço, digna da cidade, digna da integração na rede de Cidades Criativas da UNESCO e, também, do título de Rainha do Artesanato que Barcelos merece”.
O Galo de 10 metros de altura instalado no local onde antes havia a fonte cibernética tem em sua volta um anel com a representação da Lenda do Galo.
A obra teve um custo total de perto de 160 mil euros mais IVA. A estrutura de base custou 82 mil euros e a escultura 67 mil euros.