O centro comercial Nova Arcada, em Braga, foi vendido pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) ao fundo israelita MDSR, por cerca de 45 milhões de euros (valor avançado pelo jornal digital ECO).
“Temos vindo a observar o mercado português há algum tempo, pois acreditamos que ainda está cheio de oportunidades. Com a aquisição da Nova Arcada, concluímos um de nossos objetivos de entrar no mercado com um ativo de primeira. O centro comercial Nova Arcada é um centro moderno, com grandes e reconhecidas lojas âncora e ainda com um imenso potencial de crescimento”, salienta, em comunicado, Ran Shtarkman, CEO e cofundador da MDSR, que tem sede em Telavive, Israel, e escritório em Madrid, Espanha.
Este é o primeiro investimento daquele fundo em Portugal, sendo que, em Espanha, onde entrou em 2015, o mesmo já detém 37 imóveis comerciais.
Também o banco público, a Caixa Geral de Depósitos, informou hoje sobre o negócio, tendo dito que ficou com o imóvel ainda durante a sua fase de construção, com garantia, e que nele investiu para que fosse concluído, contratando a gestão o Sonae Sierra.
Segundo a CGD, essa estratégia “permitiu a consolidação da valorização do ativo” e, hoje, o Nova Arcada Shopping é um dos motores comerciais da região, não só em faturação, mas também em criação de postos de trabalho”.
A CGD também não confirma o valor da transação, referindo que foi acordada “uma cláusula de confidencialidade” quanto a este valor.
A Cushman & Wakefield esteve na mediação do negócio, referiu ainda o banco público.
A exploração do Nova Arcada continuará a ser feita pela Sonae Sierra. Segundo esta, o centro comercial recebe mais de seis milhões de visitantes por ano e tem uma taxa de ocupação superior a 95%.
O Nova Arcada abriu em 2016, com 68.500 metros quadrados, albergando 108 lojas, incluindo IKEA, Continente, H&M e Hospital Trofa Saúde, uma praça de restauração com capacidade para 20 restaurantes, 2.600 lugares de estacionamento coberto distribuídos por 4 pisos, um healthclub, um parque infantil e um espaço de refeição dedicado às famílias.
(Notícia Agência Lusa)