Títulos europeus para Diogo Barbosa e Paulo Nunes, do Team Moto Galos Barcelos

A participação do Team Jet Ski da Associação Clube Moto Galos de Barcelos no Campeonato da
Europa de Aquabike 2020 resultou em duas medalhas para a motonáutica nacional: Paulo Nunes
conquistou a insígnia de prata em Freestyle, já Diogo Barbosa apropriou-se do bronze em Ski
Division GP3, no ano de estreia na categoria. Da comitiva portuguesa, com dez pilotos, também o
açoriano Gonçalo Rodrigues subiu ao pódio final em 3º lugar, em Ski Division GP2.
Um balanço muito positivo para a armada portuguesa no campeonato europeu, que se disputou em duas rondas, primeiramente em Levelek, na Hungria, já este fim de semana em Elk, na Polónia.

Em Freestyle, a espetacular classe “livre” em variedade, quantidade, extensões e estilo, Paulo Nunes segurou a 2ª posição alcançada na Hungria, sagrando-se assim vice-campeão europeu em 2020. O italiano Roberto Mariani revalidou o título maior, com mais duas vitórias indiscutíveis na segunda e última jornadas. O checo Jaroslav Tirner ficou em 3º.
Na primeira época a competir em seniores, entre grandes nomes da modalidade mundial, aos 15 anos, Diogo Barbosa – representante também do KEV-Racing Team – continua a desfilar talento e a enriquecer o seu já vasto currículo desportivo. No domingo, levantou a bandeira portuguesa no pódio de Ski Division GP3, em 3º, junto com o húngaro Barnabas Szabo e o estoniano Mattias Reinass, respetivamente.

Nas redes sociais, Diogo Barbosa assinalou o momento com natural orgulho: “Levo o bronze para
Portugal no ano de estreia em seniores GP3. Foram duas provas incríveis, com altos e baixos, sinto-me feliz pelo meu desempenho”.

Nas águas do Lago Elckie, no nordeste polaco, participaram também com o emblema da Moto Galos os atletas Matteo Valente, Manuel Leite, Martim Brito, Lino Araújo e Joana Graça.
Na classe rainha das motas de água, Runabout GP1, Lino Araújo foi 6º na classificação acumulada, averbou ao todo 71 pontos. O desafio na Polónia não correu da melhor forma para o piloto poveiro, que devido a um problema no acelerador, não realizou a última manga e, por conseguinte, viu-se relegado para 11º – resultado “aquém do desejado”, no entanto positivo visto ter sido operado a um joelho, há apenas quatro meses. O mais rápido foi Marcus Jorgensen, da Hungria.