Câmara de Barcelos diz que buscas da PJ são sobre processos urbanísticos

A Câmara de Barcelos esclareceu que as buscas da Polícia Judiciária estão relacionadas com três processos urbanísticos e respetiva fiscalização, remontando o inquérito a 2018.

Em comunicado, a Câmara refere que o inquérito teve na origem denúncias anónimas.

Segundo a Câmara, os processos foram recolhidos pela Polícia Judiciária e sobre os mesmos foram ouvidos “apenas” técnicos do município.

Leia o comunicado na íntegra:

“Durante a manhã de hoje, 26 de outubro, foi levada a cabo, na Câmara Municipal de Barcelos, uma ação inspetiva da Polícia Judiciária de Braga, constituída por um inspetor chefe, quatro inspetores e um especialista adjunto do STI, sendo presidida por um Procurador do DIAP do Porto.
Da ação, não decorreu a constituição de qualquer arguido e, ao contrário de notícias veiculadas pela comunicação social, o alvo das buscas não foi a Sra. Vereadora Dra. Anabela Real. Aliás, nem o seu gabinete, nem o do Sr. Presidente da Câmara Municipal, nem os gabinetes de qualquer outro vereador ou dos respetivos gabinetes de apoio foram objeto de buscas.
Também ao contrário do veiculado por diversos órgãos de comunicação social, os factos sob investigação não têm absolutamente nada a ver com eventuais infrações às regras da contratação pública.
O processo de inquérito teve origem em 2018, com base em denúncias anónimas sobre três processos urbanísticos e respetiva fiscalização, que foram recolhidos pela Polícia Judiciária e sobre os quais foram ouvidos apenas técnicos do Município. Destes três processos, um está concluído com alvará de utilização emitido em 2017, outro está em curso e devidamente licenciado e o terceiro está suspenso, tendo sido objeto de embargo pela Câmara Municipal.”

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