O Milhões de Festa está de regresso entre os dias 20 e 23 deste mês à Frente Ribeirinha, em Barcelos. A organização espera receber entre duas mil a duas mil e quinhentas pessoas por dia, sendo que já foram vendidos 700 bilhetes. Com o lema “Derreter Fronteiras”, o cartaz inclui perto de 60 bandas de diversas partes do mundo. Joaquim Durães, responsável da promotor Lovers & Lollypops, que organiza o evento em parceria com o Município, adianta quais são os destaques da programação: “É sempre difícil destacar uma banda porque todas dizem-nos bastante, mas podemos destacar Graveyard, que já estiveram cá em 2011, o Ensemble Insano, que reúne três gerações de música de Barcelos e tem feito as honras de abertura do festival nos últimos três anos, os Gnod e Faust, duas bandas, uma inglesa e outra alemã, que vão estar em residência artística no Teatro Gil Vicente e vão apresentar um concerto único e, ainda Duquesa e Ra-Fa-El, dois músicos de Barcelos, que vão apresentar um concerto especial e único”.
O Milhões de Festa vai para a sua 10.ª edição, a 8.ª a realizar-se em Barcelos, onde assentou arraiais em 2010. O presidente da Câmara, Miguel Costa Gomes, manifestou na apresentação do evento o desejo de que o protocolo com a Lovers & Lollypops, que termina este ano, se prolongue: “O Milhões é, de facto, um festival que Barcelos acarinhou que permite que pessoas de fora tenham uma oportunidade de se divertir em Barcelos. O Município reconhece a importância desta iniciativa e vai com certeza no futuro manter esta relação protocolada entre as duas instituições, porque a nossa juventude gosta deste tipo de iniciativas e é uma forma de promovermos o concelho”.
O primeiro dia do Milhões de Festa é de entrada livre e pela primeira vez decorrerá no palco principal. O festival tem quatro palcos: o palco principal, o palco secundário, o palco nas piscinas municipais e o palco taina, que volta a ser dentro do recinto mas agora junto à Casa do Rio.
O orçamento do festival ronda os 240 mil euros, Costa Gomes sublinha que o objetivo é que seja autossustentável: “O que foi combinado no protocolo é que o festival teria que ser autossustentável e se desse prejuízo este é partilhado entre a Lovers e a Câmara, se der lucro, e esperemos que dê, a Lovers fica com o lucro”.
O bilhete para os três dias custa 60 euros. O ingresso diário é de 20 euros.