Um acordo entre a funcionária Sílvia Carvalho e a Mesa da Santa Casa Misericórdia de Barcelos para a cessão do contrato de trabalho, evitou o julgamento marcado para o Tribunal do Trabalho no dia 4 de março.
A situação que se arrastou durante 14 meses provocou fim às acusações de esvaziamento de funções e assédio moral.
Segundo o Jornal de Barcelos, Sílvia Carvalho era funcionária da Instituição há 30 anos e foi secretária-geral dos últimos quatro provedores, mas entrou em conflito com a nova direção, liderada por Nuno Reis.
A funcionária foi afastada das funções, ficando sem tarefas atribuídas. Em comunicado, a Santa Casa afirma que a acusação “não tem fundamento e é ofensiva”.
Sílvia Carvalho abandonou assim a Instituição com uma recompensa de 64 mil euros, que inclui os direitos de antiguidade, a retirada da queixa e a extinção da ação.