O presidente da Junta da União de Freguesia de Barcelos, Vila Boa e Vila Frescainha S. Martinho e S. Pedro, que organiza a Festa das Cruzes em parceria com o Município e a Paróquia, admite que o cartaz da edição desta ano é o possível, mas que o essencial será cumprido na plenitude: dar alegria aos barcelenses, dar uma boa iamgem de Barcelos aos forasteiros e ajudar a economia local.
Este ano, a Festa das Cruzes tem mais três dias, terá portanto mais impacto na cidade?
A festa tem mais três dias porque o dia 3 de Maio, feriado municipal, é numa quarta-feira, o que torna dificil aos senhores dos divertimentos e das rulotes deixassem o Campo da Feira livre para no dia seguinte se realizar o habitual mercado semana. Então, achámos por bem dar mais três, porque sabemos que as coisas não estão fáceis e ajuda mais um bocado a economia destas pessoas. A festa nunca é de mais e vamos dar um pouco mais de alegria à cidade e aos cidadãos.
A Festa das Cruzes é importante para a dinamização da economia local?
Com certeza, e é uma das nossas funções promover isso. A festa é um evento muito importante para a nossa cidade. A restuaração, o comércio, o turismo, todos ganham. Sinto uma certa alegria em conseguirmos dinamizar a economia para as pessoas também poderem ter uma melhor qualidade de vida. A festa tem vários pontos altos: a procissão, a Batalha das Flores, que é inédita a nivel nacional, os arcos das freguesias e os espetáculos dos artistas que, dentro das nossas possibilidades, foi possível contratar. Queríamos outros, mas devido a compromissos que algusn grupos já tinham não foi possível trazê-los.
Não é o cartaz ideal, é o possível?
Não é o cartaz ideal, porque a Festa das Cruzes envolve valores muitos altos e temos que ter algum cuidado, porque também os municípios se deparam com algumas dificuldades e o sr. presidente da Câmara pediu-me para que se fizesse uma coisa bonita, mas sem entrar em exagerors. Gostaríamos de dar mais, mas as pessoas sabem que não está fácil.
É uma preocupação dar o palco a artistas locais?
Sim, temos bons grupos no concelho e temos que dar um espaço aos nossos barcelenses. Tocar na Festa das Cruzes é uma boa rampa de lançamento.
Qual a importância do Bamos às Cruzes para atrair juventude à romaria?
Conseguimos concentrar uma massa muito grande de jovens que ainda não têm carta de condução ou muitas vezes não têm possiblidade de sair para outras cidades para se divertirem. E assim estamos a trazer várias faixas etárias. Apelo à juventude para ter algum cuidado, divertimento sim, exageros não.
Se não fosse pela Bamos às Cruzes haveria muitos jovens que nem sequer vinham às Cruzes…
No Bamos às Cruzes tem jovens de Famalicão, Guimarães, Porto… É fantástico conseguimos trazer pessoas fora do concelho.
Qual a intervenção da Junta na organização da romaria?
A gestão dos espaços dos divertimentos, a cobrança dos alugueres desses espaços e a elaboração do programa em articulação com o Município.