Miguel Costa Gomes entrega requerimento para ser substituído do cargo

O presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes, entregou esta terça-feira um requerimento para ser substituído do cargo. Em entrevista à RTP, o autarca diz que a investigação da Operação Teia “faz parte de uma conspiração para atirar a democracia abaixo”.

De “consciência tranquila”, apesar do PS não mais depositar confiança politica em si, Miguel Costa Gomes afirmou que não vai deixar de “lutar pela inocência”. “Farei a defesa da classe política dos autarcas, da democracia. Até posso dizer que oferecerei os salários que estou a receber a uma instituição de solidariedade social. Eu não quero nada daquilo que não tenho direito, daquilo que não mereço” referiu o barcelense.

A razão para a substituição requerida pelo autarca prende-se com as medidas de coação que o juiz de instrução criminal titular dos autos da Operação Teia decretou para Miguel Costa Gomes, arguido naquele caso: prisão domiciliária e proibição de contacto com os funcionários do município. O requerimento do presidente foi remetido a Armandina Saleiro, vice-presidente da edilidade eleita nas listas do PS que deverá substituir o autarca.

Ao que tudo indica, os 29 dias de substituição servem para o advogado Nuno Cerejeira Namora, que apresentou um requerimento de aclaração do despacho do juiz de instrução criminal, perceber se o seu cliente poderá contactar com o Executivo camarário. Se a resposta for positiva, Miguel Costa Gomes deverá assumir novamente o mandato, cessando o pedido de substituição agora requerido.

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