O XXII Governo Constitucional apresentado pelo primeiro-ministro indigitado, esta terça-feira, ao Presidente da República, prevê que Pedro Siza Vieira, Augusto Santos Silva, Mariana Vieira da Silva e Mário Centeno sejam ministros de Estado.
A existência de quatro ministros de Estado é uma das principais novidades em relação ao XXI Governo Constitucional, uma opção que, fonte oficial do executivo, justifica como “um reforço do núcleo central” do executivo.
“Com quatro ministros de Estado (Pedro Siza Vieira, Augusto Santos Silva, Mariana Vieira da Silva e Mário Centeno) permite-se ao primeiro-ministro e ao ministro dos Negócios Estrangeiros assegurarem plenamente a condução da presidência portuguesa da União Europeia” em 2021.
Pedro Siza Vieira será ministro de Estado e da Economia; Augusto Santos Silva ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros (terceiro da hierarquia do executivo); Maria Vieira da Silva ministra de Estado e da Presidência (quarta da hierarquia); e Mário Centeno ministro de Estado e das Finanças (quinto da hierarquia).
Entre os governos socialistas, os executivos de José Sócrates, entre 2005 e 2011, também adotou o modelo de ministros de Estado, no caso António Costa com a Administração Interna, Campos e Cunha e depois Teixeira dos Santos com a pasta das Finanças, e Freitas do Amaral e depois Luís Amado com a pasta dos Negócios Estrangeiros.
No XXI Governo Constitucional, 14 ministros mantêm-se à frente das mesmas pastas, existindo cinco novos ministros, o que, segundo fonte do executivo, representa um sinal de “estabilidade e de continuidade” em relação ao anterior elenco governamental.
António Costa propôs ao Presidente da República a continuidade dos ministros Siza Vieira (Economia), Augusto Santos Silva (Negócios Estrangeiros), Mariana Vieira da Silva (Presidência), Mário Centeno (Finanças), João Gomes Cravinho (Defesa), Eduardo Cabrita (Administração Interna), Francisca Van Dunem (Justiça), Nelson de Souza (Planeamento), Graça Fonseca (Cultura), Manuel Heitor (Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), Tiago Brandão Rodrigues (Educação), Marta Temido (Saúde), João Pedro Matos Fernandes (Ambiente) e Pedro Nuno Santos (Infraestruturas e Habitação).
Os novos ministros são Alexandra Leitão (Administração Publica e Modernização Administrativa), Ana Mendes Godinho (Trabalho e Segurança Social), Maria do Céu Albuquerque (Agricultura), Ricardo Serrão Santos (Mar) e Ana Abrunhosa (Coesão Territorial).
(Notícia Agência Lusa)