Foto: OAmarense

CIM Cávado mostra “preocupação e apreensão” com falta de limpeza nas matas

O presidente da Comunidade Intermunicipal do Cávado (CIM) mostrou, esta quarta-feira, “preocupação e apreensão” com a falta de limpeza das matas em consequência do estado de emergência, salientando “que se entende” a canalização de recursos para combater o novo coronavírus.

Em declarações à Lusa, o também presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, lembrou que o prazo para a limpeza das matas terminou a 15 de março, mas que uma vez que o controlo “não pode ser feito por falta de meios”.

O autarca lembrou ainda que “não cabe às autarquias a fiscalização e limpeza das matas, a não ser em caso dos particulares não o fazerem, sendo que depois esse serviço lhes é cobrado”, mas que mesmo que fosse competência direta dos municípios essa limpeza não podia ser assegurada.

“Além da falta de meios para fiscalizar, não nos podemos substituir aos particulares porque as empresas que normalmente são contratadas para isso, elas mesmo não estão a funcionar. Logo não há nem meios financeiros, nem humanos”, referiu.

Ricardo Rio explicou que “é completamente compreensível e entende-se que todos os meios do Estado estejam direcionados para o combate a novo coronavírus, mas a verdade é que depois desta questão podemos ter uma outra questão também grave para lidar, que são os incêndios florestais”.

(Notícia Agência Lusa)