Médico do Gil Vicente fala do momento de forma atual dos jogadores gilistas

António Araújo: «Isto não é bem uma pré-época» Médico gilista assume vontade no reatamento, mas também o desafio elevado que o momento acarreta por força dos dois meses de paragem e dos treinos individualizados António Araújo, médico do Gil Vicente, abordou o contexto do futebol em função das limitações da pandemia covid-19 e não teve dúvidas em afirmar que “o regresso da competição, a confirmar-se, será um sinal positivo para toda a sociedade”. Perspetiva optimista em função das directrizes da DGS, contudo, que não impediram o clínico de avaliar as circunstâncias do momento. Não só tendo em conta o regresso dos minhotos aos treinos depois dos resultados dos testes realizados garantirem que não havia focos de contágio, mas também mediante as características restritas a que os jogadores ainda estão sujeitos. “Os treinos são bastante atípicos para o que todos estão habituados. Desde logo porque equipam-se em casa e o trabalho é individualizado”, comentou António Araújo, em declarações à Gil Vicente TV, garantindo que “foram testados 45 elementos, entre jogadores e membros do staff”: “Esta paragem foi mais extensa do que o habitual período de férias de final de época, pelo que é um desafio para o nosso departamento de performance, mas, como as limitações de treino ainda são enormes, isto não é bem uma pré-época”. Fase de adaptação que o clínico espera manter até 18 de maio, data em que a Direção Geral de Saúde deverá autorizar os treinos em conjunto, mas não trava a vontade de todo o grupo. “Ainda não há muitas certezas sobre o plano definitivo da retoma, nomeadamente no que diz respeito a datas, essencialmente dos jogos. Há muita especulação, mas, se tudo correr conforme o previsto, o Gil Vicente estará preparado para regressar aos jogos”, mencionou António Araújo, convicto que o desporto rei servirá de barómetro para os portugueses: “Esforço dos portugueses nestes quase dois meses foi fundamental para aligeirar as medidas de confinamento, mas é importante respeitar tudo o que foi feito e não enveredar por uma falsa sensação de segurança. Toda a gente quer a retoma do futebol e, se o campeonato regressar, é um sinal positivo porque significa que a situação está normalizada e que estaremos numa melhor fase do que a de hoje”.

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