PAN questiona Municípios do Distrito de Braga sobre a remoção do amianto das escolas

“A Comissão Política Distrital do PAN Pessoas-Animais-Natureza,
questionou várias autarquias do distrito, com escolas identificados para a remoção do
amianto, sobre os seus planos.
A Comissão Política Distrital do PAN Pessoas-Animais-Natureza, questionou as Câmaras
de Barcelos, Amares, Vila Verde, Fafe, Esposende e Cabeceiras de Basto, relativamente
à remoção do amianto nas escolas públicas dos respetivos concelhos.
O despacho n.º 6573-A/2020 identificou os equipamentos escolares para intervenções
de remoção e substituição do amianto. No distrito de Braga foram identificadas 36
escolas divididas pelos vários concelhos do distrito.
De acordo com a Direcção-Geral da Saúde, “As diferentes variedades de amianto são
agentes cancerígenos, devendo a exposição a qualquer tipo de fibra de amianto ser
reduzida ao mínimo. As doenças associadas ao amianto são, em regra, resultantes da
exposição profissional, em que houve inalação das fibras respiráveis. Estas fibras
microscópicas podem depositar-se nos pulmões e aí permanecer por muitos anos,
podendo vir a provocar doenças, vários anos ou décadas mais tarde. A exposição ao
amianto pode causar as seguintes doenças: asbestose, mesotelioma, cancro do pulmão e
ainda cancro gastrointestinal”.
“Para o PAN é urgente avançar com o processo de retirada do amianto o mais
rapidamente possível, de preferência antes do início do próximo ano letivo, uma vez que
por natureza, a remoção deverá ocorrer durante um período de férias para minimizar os
riscos para os alunos, professores e funcionários.” Afirma Rafael Pinto, porta-voz
distrital. Acrescentando “Para além de questionarmos os municípios sobre a
calendarização prevista para as obras e sobre as prioridades identificadas por cada
autarquia, queremos também garantir que o processo de remoção é feito em segurança
e com a correta deposição e tratamento dos resíduos, atendendo à perigosidade destes
materiais”.
A Comissão Política Distrital do PAN dá assim seguimento ao trabalho das Concelhias de
Braga, Famalicão e Guimarães que também questionaram as respetivas autarquias.”

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