JS Barcelos: Renata Maia “responde” a Diogo Faria

Renata Maia, candidata da lista A, nas últimas eleições para o órgão Comissão Política Concelhia da Juventude Socialista de Barcelos, enviou à nossa redação um comunicado para expor a sua posição relativamente ao processo das eleições.

Leia o comunicado na íntegra:

“A Fraude voltou a existir no voto eletrónico. ”

“A Lista A saiu novamente vencedora na modalidade de voto presencial. Voto esse composto por pessoas reais que de forma constitucional, democrática e transparente exercem o seu direito ao voto. Na modalidade de voto presencial não há lugar a esquemas, fraudes, usurpação de identidade e alteração de dados pessoais que como o cidadão comum bem o sabe constituem práticas punidas por lei.
Ao contrário do que é afirmado pela Lista B, a Lista A sempre se mostrou unida e apologista de uma união entre os militantes da JS, tentado por essa razão tentando a formação de uma lista de união. Negociações levadas a cambo pela camarada Sónia Araújo, após uma luta travada pela mesma e pela Lista A em prol da democracia. Tendo sido alegada a fraude no ato eleitoral realizado no dia 6 de novembro de 2021 e posteriormente provada pela Comissão Nacional de Jurisdição (CNJ), órgão máximo e soberano que ao contrário do afirmado pelo camarada Diogo refere que a fraude existente alterava sim, significativamente os resultados. Foram várias as propostas nesta negociação e vários os nomes em cima da mesa para encabeçar a mesma salientado que a Sónia Araújo desde o primeiro momento disse que não iria encabeçar nenhuma lista, provamos assim que o objetivo da lista A é unir a concelhia. Sendo um projeto de grupo, e não um projeto pessoal. No entanto, a lista B insiste em afirmar o contrário.
É importante também referir, que o processo da decisão da CNJ não foi devidamente comunicado pelo Diogo Faria aos militantes e seus camaradas, perpetuando assim um desrespeito pelos mesmos e pela proliferação da verdade dos factos.
Como decisão da CNJ foram repetidas as eleições, realizando-se estas no dia 12 de Março entre as 16 e as 20 horas. O ato eleitoral decorreu uma vez mais em duas modalidades: a modalidade eletrónica e a presencial. Ambas se iniciaram às 16h e no decorrer das mesmas foram verificadas várias irregularidades desde erros de plataforma que não permitiram aos militantes exercer o seu direito de voto, assim como usurpação de identidade e alteração de dados pessoais e intransmissíveis. Não se tratando de um erro de plataforma como o camarada Diogo refere, nem tão pouco tenha sido resolvido de imediato. Foi uma ação arquitetada e com a intenção de defraudar o ato uma vez mais. Não vos parece estranho que o voto eletrónico dite por duas vezes o resultado das eleições?
Eu, enquanto representante da lista A prontamente afirmo que a vontade dos militantes inscritos na concelhia de Barcelos é clara na modalidade do voto presencial. Alias, já assim o é pela segunda vez ressalvando que o resultado presencial foi Lista A – 44 votos, Lista B- 26 votos e 1 voto branco. Ao contrário da modalidade eletrónica em que o resultado foi Lista A – 83 votos, Lista B- 108 votos e 1 voto branco. O que no total dá APENAS uma diferença de 7 votos, obtida graças à modalidade eletrónica.
Enquanto candidata não compactuo com o que aconteceu ao longo do sufrágio. Senti enquanto segunda-secretária e em solidariedade com a minha camarada Catarina e presidente de mesa um desrespeito constante com ameaças sucessivas infundadas no desconhecimento da lei. Enquanto candidata pela Lista A não posso permitir que após o supra exposto a Lista B e o camarada Diogo Faria se vangloriem sem evidenciar a realidade dos factos. Motivo pelo qual foi apresentada a impugnação aos órgãos competentes. ”

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