Festival Vaudeville Rendez-Vous em contagem decrescente

De 18 a 23 deste mês, Barcelos volta a receber o Festival Vaudeville Rendez-Vous, o mais influente Festival de Circo Contemporâneo do país. Na sua 8ª edição, o certame deste ano traz até Barcelos oito espetáculos de circo contemporâneo e cinco oficinas de criação circense. Uma excelente oportunidade para os barcelenses usufruírem de um conjunto inolvidável de atuações pelas mais importantes e famosas companhias internacionais.
Os espetáculos, todos com acesso livre, vão decorrer na Praceta Francisco Sá Carneiro, Largo da Porta Nova, e Theatro Gil Vicente.

Festival Vaudeville Rendez-Vous um projeto do Quadrilátero Urbano
Falta menos de uma semana para começar a 8ª edição do Festival Vaudeville Rendez-Vous. De 20 a 23 de julho, os barcelenses poderão sair à rua e assistir a espetáculos de circo contemporâneo inéditos, com entrada livre.
O evento organizado pelo Teatro da Didascália conta com 11 espetáculos – cinco estreias nacionais, duas coproduções e sete espetáculos internacionais – que prometem encher as ruas, atalhos e vielas das cidades que compõem o Quadrilátero Cultural, nomeadamente Barcelos, Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão, de artes do circo. Além destas criações, o Festival conta, ainda, com oficinas de criação, dirigidas ao público mais jovem, bem como uma masterclass – para estudantes, profissionais ou entusiastas das artes performativas – e com uma sessão de pitching.
O Festival arranca com a oficina de criação, no Parque da Cidade de Barcelos, das 14:30 às 18:30, que será orientada por Naiana Padial (artista palhaça formada em Artes do Circo). As inscrições poderão ser feitas online e serão dirigidas a jovens até aos 18 anos. Inscrição gratuita através de formulário próprio em: www.teatrodadidascalia.com.
Os espetáculos de rua têm início no dia 20 de julho, às 19h, com os Collectif Protocole que apresentam “Kilometer 97.1”. Esta performance parte da Praceta Francisco Sá Carneiro, em Barcelos,  e percorrerá todas as cidades do Quadrilátero ao longo dos quatro dias do Festival, terminando em Famalicão. Produzido pela companhia francesa Collectif Protocole, esta criação vai deixar o público “saborear” os diferentes espaços e a “poesia invisível e escondida dos lugares”, através da improvisação de malabarismos.
No dia 21 de julho, às 19h00, é a vez dos Office Eléctrico 28 reservarem o Largo da Porta Nova para a sua atuação “The Frame”, estreia nacional, um espetáculo que se propõe cruzar o ordinário, o trivial e o geral para descobrir o extraordinário, o especial e o único.
No mesmo dia, às 22h00, tem lugar o espetáculo “Mellow Yellow”, às 22h00, na Praceta Francisco Sá Carneiro, que nasceu de três personalidades singulares que partilham uma visão comum do palco. Juntos criam um universo que lhes permite expandir o seu vocabulário e ir além dos limites das suas especialidades: malabarismo, dança, música e representação.
Segue-se “Silêncio do Corpo“, no dia 22 de julho, às 19h00, no Parque da Cidade. Esta performance faz-se à volta do silêncio. O corpo diz que já não aguenta, mas a mente não quer saber, levando o corpo para além do seu limite. Ainda no dia 22, às 22h00, também na Praceta Francisco Sá Carneiro, há lugar para o espetáculo “Ensemble”, uma apresentação delicada, instável e necessária, como deve ser o jogo entre duas pessoas que se encontram num ponto de equilíbrio.
No último dia, 23 de julho, Alan Sencades ocupa o Campo 5 de Outubro, às 11h00, com “Do Ferro à Ferrugem”, um espetáculo que evoca melodias e imagens sobre a maturação, envelhecimento e renascimento dos corpos, sobre suas mudanças e memórias, sobre as distorções e adaptações que os dias impõem aos esqueletos vivos e inanimados.
Rui Paixão traz ao Theatro Gil Vicente, “Kinsky – Roi de Rats”, às 19h00, um espetáculo que conta a história de Kinski, um ator problemático e sem emprego que se vê na circunstância de ter de vender dentes de vampiro para sobreviver.
A encerrar o Festival, Los Galindos apresentam “MDR – mort de riure”, às 22h00, no Largo Dr. José Novais. Esta performance gira em torno de três palhaços – Melon, Rossinyol e Mardi – que enfrentam uma reviravolta inesperada.
Todos os espetáculos são de entrada livre.
Este projeto é cofinanciado pelo Programa Operacional Regional do Norte, Norte 2020, através do Portugal 2020 e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
Mais informações disponíveis em www.teatrodadidascalia.com.

#cmb

 

Cávado fm

A voz de barcelos

102.4 fm

radiocavado.pt