Mário Constantino sensibiliza ministra da coesão para obras estruturantes em Barcelos

O Presidente da Câmara Municipal de Barcelos sensibilizou hoje a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, para a necessidade da realização de um conjunto de obras estruturantes no concelho de Barcelos. Mário Constantino reuniu com a ministra à margem do Fórum Regional da Indústria, organizado pelo Município e pela ACIB, para lhe apresentar os dossiês que entende serem mais prementes para o concelho.
Nesse sentido, o presidente da Câmara abordou o caso do fecho da circular urbana – o designado nó de Santa Eugénia/Gamil, cuja empreitada  está prestes a ser colocada a concurso público internacional. O autarca intercedeu junto da governante apoios financeiros para a execução desta via.
Recorde-se que o fecho da circular de Barcelos é uma obra que está nos anseios de todos os Barcelenses, porque permitirá ao nível de circulação viária de veículos de passageiros e pesados redistribuir todo o fluxo de trânsito urbano pela variante atual. A construção deste troço terá uma causa / efeito imediata, permitindo, por exemplo, que a distância entre as zonas industriais de Tamel São Veríssimo e a Várzea passe de cerca de 14 Km para apenas 7 Km.
Entre outros projetos, o presidente informou a ministra que a Câmara Municipal vai abrir concurso público para a elaboração de projeto de execução da construção da Variante Periurbana Nascente, justificando a necessidade urgente de possibilitar uma segunda variante à Cidade. Mário Constantino sublinhou que o concelho tem necessidade de alargamento da atual malha urbana porque possui uma densidade populacional elevada, concentração de indústria acentuada e os acessos são deficitários para o normal desenvolvimento económico / social, quer para a fixação de empresas e melhoria de qualidade de vida dos cidadãos.
A ser construída, a Variante Periurbana Nascente teria uma extensão de 6600 metros, incluindo uma Ponte sobre o Rio Cávado com tabuleiro de cerca de 100 metros, o que permitiria a ligação rodoviária entre o norte e o sul do Rio Cávado e a interligação das freguesias de Arcozelo, Tamel S. Veríssimo, Galegos Santa Maria, Manhente, Rio Covo Santa Eulália, Areias de Vilar e Adães. A nova via também traria melhores acessibilidades ao tecido industrial, permitindo a ligação de Zonas Industriais de Vila Boa, Lijó, Tamel S. Veríssimo, Manhente, Várzea, Rio Covo Stª Eugénia e Adães.
Finalmente, Mário Constantino Lopes referiu a Ana Abrunhosa a necessidade da construção de um Novo Pavilhão Municipal que satisfaça as necessidades de um grande concelho, como é o caso do território barcelense.

Fórum Regional da Indústria trouxe a Barcelos dois ministros
Promovido pelo Município barcelense e pela ACIB – Associação Comercial e Industrial de Barcelos, o Fórum Regional da Indústria trouxe esta tarde a Barcelos dois ministros: António Costa e Silva, ministro da Economia e do Mar, e Ana Abrunhosa, ministra do Coesão Territorial.  Na abertura do Fórum, Mário Constantino anunciou que no próximo ano a Câmara Municipal vai voltar a descer o valor da Derrama para as empresas. Sublinhando que “a indústria transformadora representa 50% do volume de negócios do território municipal barcelense”, o presidente da Câmara anunciou a “contratação de projetos estruturantes nas acessibilidades urbanas e periurbanas – as chamadas variantes – que, quando executadas, serão fator determinante para o dinamismo e crescimento no setor industrial”. De igual modo, fez fé de que até ao final do ano será lançado o concurso público internacional para o fecho da Circular Urbana, no nó de Santa Eugénia/Gamil.
Mário Constantino mostrou-se também confiante de que brevemente Barcelos terá “boas surpresas” no que respeita “aos concursos das empreitadas de supressão das passagens de nível em todo o concelho”. O autarca assegurou que tem “estado em permanente diálogo com o Sr. Ministro que tutela as Infraestruturas de Portugal” e mostrou-se convicto de que “conseguiremos alcançar esse objetivo num prazo muito razoável”.

Novo PDM vai propor três novas grandes áreas industriais
No que respeita à possibilidade de expansão do tecido empresarial no território, Mário Constantino referiu que  o Município está a trabalhar no sentido de colmatar a falta de grandes áreas industriais, resolvendo esse  problema em sede de revisão do PDM – documento que deverá  contemplar três novas grandes áreas industriais, cuja localização será resultado da concertação com os municípios vizinhos circundantes, “numa estratégia conjunta que tenha em conta as atuais acessibilidades bem como as que estão projetadas construir”.  Outra das prioridades municipais é a captação de grandes investimentos para Barcelos, estando  para o efeito “em fase de implementação uma Agência de Investimento que, em articulação com a política municipal, virá a desenhar um Plano Estratégico Global, do qual emanarão as ações e medidas concretas para a atração e captação desse desejado investimento”.

ACIB quer criar Cidade Têxtil
O Presidente da ACIB, João Albuquerque, aproveitou a realização do Fórum Regional da Indústria para lançar o repto ao ministro da Economia e Mar, António Costa e Silva, para a criação da Cidade Têxtil de Barcelos, uma velha aspiração da Associação que dirige.  Albuquerque foi taxativo ao dizer que tem “como objetivo a criação de uma cidade têxtil” e que já dispõe de “parceiros para levar avante o projeto”. Sublinhando que “este é um momento difícil para o tecido empresarial, o líder da ACIB assegurou que “se queremos resultados diferentes, temos de fazer diferente”.
Na resposta, o ministro António Costa e Silva afirmou que estará “sempre disponível para trabalhar com o a ACIB e todas as associações setoriais do quadrilátero urbano no sentido de solucionar os problemas que esta região e o país enfrentam, transformando este Quadrilátero numa das locomotivas da economia portuguesa”. Terminou dizendo que “a ideia da cidade têxtil vai ser essencial, porque permite criar os alicerces para desenvolver uma marca global. E as marcas depois quando atingem os mercados internacionais geram dinâmicas endógenas e falam por si próprias”.

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