O presidente da Câmara Municipal de Barcelos enalteceu o patamar de excelência do programa da Festa das Cruzes, ano após ano

Mário Constantino Lopes: “Queremos ser a primeira Grande Romaria de Portugal”

 

A Festa das Cruzes como um momento de colaboração

A Festa das Cruzes e as manifestações de culto religioso que lhe estão associadas espelham a crença, a fé e a devoção da nossa comunidade. Além do município, envolve a colaboração de mais três entidades:  Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz; Paróquia de Santa Maria Maior de Barcelos, e EMEC – Empresa de Educação e Cultura, contribuindo todas para o objetivo comum: proporcionar uma festividade que orgulhe Barcelos e os barcelenses e, simultaneamente, exaltar as nossas tradições, a nossa cultura e a nossa hospitalidade

Um patamar de excelência alcançado

Segundo o presidente da Câmara Municipal Mário Constantino, “o longo dos anos, e muito principalmente o ano passado, a programação da nossa maior festa atingiu um tal patamar de excelência, que agora nos acarreta a responsabilidade de não baixar essa fasquia.

Este ano, voltamos a ter um cartaz de excelência, que abraça o religioso e o profano, desdobrando-se em imensas atividades etnográficas, culturais, sociais e recreativas, tendo como motivação principal, fazer a simbiose entre a tradição, a diversão, o convívio e a fraternidade.”

A importância do sentido de comunidade

Mário Constantino, afirma que “queremos ser a primeira Grande Romaria de Portugal.

Mas evidentemente, que além do investimento municipal, que este ano está estimado em cerca de 575 mil euros, para um programa de seis dias, a nossa Festa das Cruzes só consegue ter a dignidade, a genuinidade, a identidade e a grandeza que tem, porque a nós se juntam as 89 paróquias, as dezenas de ranchos folclóricos, e outras tantas coletividades, bem como o nosso comércio e restauração e toda a população barcelense.”

É fundamental manter a tradição?

“Como têm constatado ao longo dos anos, a Festa das Cruzes procura manter as suas principais tradições, mas, ao mesmo tempo, procuramos apresentar sempre uma programação festiva que atraia e agregue as faixas da população mais jovem e de outros gostos.

Em conclusão, pensamos a Festa das Cruzes como elemento transmissor dos valores, das crenças, e das tradições associadas a esta manifestação religiosa, mas acrescentamos-lhe sempre as componentes cultural e etnográfica.”

Anjos Costa