PCP desafia partidos a aprovarem inclusão do novo hospital em Barcelos no Orçamento de Estado

O PCP desafiou o PS, o PSD, o Chega e a IL aprovarem, desta vez, a sua proposta de inclusão no Orçamento do Estado para 24 (OE24) de verbas para construção do novo Hospital em Barcelos.

O PCP desafiou o PS, o PSD, o Chega e a IL aprovarem, desta vez, a sua proposta de inclusão no Orçamento do Estado para 24 (OE24) de verbas para construção do novo Hospital em Barcelos.

Em conferência de imprensa realizada, na segunda feira , junto ao Hospital Santa Maria Maior (HSMM), o partido sustentou que, “num quadro de desvalorização do SNS, o Governo PS, por falta de vontade política, decidiu não cabimentar no OE24 a verba necessária para a construção do novo Hospital, equipamento importante para o acesso à saúde da população de Barcelos e Esposende, abrangendo mais de 150 mil utentes”.

“O Governo PS, tal como governos anteriores PSD/CDS, falta à palavra, pois não cumpre o acordo de 2007 entre a Administração Central e o Município para construção de novo Hospital em Barcelos”, acentuou.

Participaram na iniciativa Mário Figueiredo, membro da Assembleia Municipal de Barcelos, Manuel Carvoeiro, da Comissão Concelhia de Esposende do PCP, e Benjamim Gomes, membro da Comissão Concelhia de Barcelos, e Daniela Ferreira, membro do Comité Central.

O PCP lembra, ainda, que “a necessidade de construção do Hospital, pelas carências evidenciadas ao longo de anos pelo HSMM, é reconhecida por todos – governo, ministros e deputados, municípios de Barcelos e Esposende, partidos políticos, profissionais de saúde e população”.

Anota que não será pela falta de verbas que a obra não arranca, “visto que, tem havido excedente orçamental e outros fundos disponíveis que podem ser canalizados para o investimento”.

Críticas à passividade do Município:

O partido – sublinha – tem atuado em defesa do Hospital, tendo já apresentado várias propostas na Assembleia da República, “incluindo um projeto de resolução que contribuiu para o texto final aprovado por unanimidade em 2021”.Fê-lo, “em coerência com o conteúdo do projeto de resolução, que prevê que a construção do Hospital tenha financiamento do Estado e que a sua construção e gestão sejam públicas e não decorram de parcerias público-privadas”.Na ocasião, os comunistas criticaram “a passividade política da maioria liderada pelo PSD na Câmara local, que, apesar de mais um ano de adiamento da construção do Hospital, da perda de valências do HSMM e da atual situação do Serviço de Urgência, recusa-se a ter uma posição mais firme na defesa do SNS e a ter um papel ativo na consciencialização e mobilização da população na luta contra esta injustiça”.

 

Foto: dr

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