Está patente, até 24 de maio, no auditório da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos (SCMB), a exposição “Nossa Senhora, o caminho para a Paz”, que reúne cerca de três dezenas de Nossas Senhoras.
“Depois da II Guerra Mundial, nunca o mundo esteve, de forma tão perigosa, envolvido em conflitos que já estão a acontecer e outros que, potencialmente, podem acontecer, com consequências imprevisíveis”, considerou o provedor da SCMB, Nuno Reis. Logo depois, o dirigente explicou a relevância institucional de, pela Cultura, sensibilizar para esta realidade: “Uma organização como a Misericórdia, que tem uma missão social a cumprir, vocacionada para o cumprimento das Obras de Misericórdia, para o amor ao próximo, não pode, dentro daquilo que é a sua atividade diária, deixar de ter isto em atenção. Esta é uma forma de consciencializar para o que se passa e o que devia ser uma atitude correta: resolver os problemas pelo diálogo, o encontro pacífico de ideias, e não pela guerra ou a violência”.
No primeiro dia deste ano, na sua mensagem para assinalar o 57.º Dia Mundial da Paz, o Papa Francisco manifestou o desejo de que a Paz reine num mundo hoje “dilacerado por conflitos”, confiando essa prece à Virgem Maria. Na altura, sublinhou o poder da oração para “trazer de volta ao mundo a harmonia de Deus”. Assim, o Auditório da Misericórdia de Barcelos acolhe a exposição “Nossa Senhora, o caminho para a Paz”, com peças (esculturas, pinturas, estatuetas, cerâmicas, etc.), datadas desde o século XVIII até à atualidade.
O evento está inserido no programa comemorativo do 525.º aniversário da SCMB e acontece no âmbito do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (18 de abril), sob o tema “Catástrofes e conflitos à luz da Carta de Veneza”.
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