Município de Barcelos promove cultura inclusiva

Cerca de dezena e meia de pessoas está a participar em diversas oficinas criativas de dança, canto, percussão, danças tradicionais do mundo, entre outras, num projeto designado a «Arte Não tem Idade», que está a ser desenvolvido pela ARCA – Associação Recreativa e Cultural de Arcozelo. Esta ação, inserida no programa Cultura Para Todos Numa Cidade Educadora Inclusiva, é promovida pelo Município de Barcelos e cofinanciado pelo programa Norte 2020.
O projeto «Arte Não tem Idade», que já está no terreno desde o passado mês de fevereiro, visa levar à população com mais de 65 anos a aprendizagem e prática das artes performativas, mas sobretudo proporcionar momentos de socialização e lazer. Dinamizado pelos professores Daniel Costa, Ana Araújo e Mirjam Dekker Viana, tem como principal objetivo a realização de um espetáculo final, agendado para novembro deste ano, no qual os participantes poderão apresentar o seu trabalho a toda a comunidade.
O grupo que está a trabalhar nestas oficinas criativas conta com uma dúzia de participantes. Uma vez por semana, na sede da ARCA – entidade responsável pela dinamização do projeto -, os participantes – população especialmente vulnerável e afetada pelos consecutivos confinamentos – percorrem um caminho que visa normalizar a prática destas formas de arte.
A intenção do Município e da ARCA é dar continuidade a outros projetos que permitam o acesso de públicos vulneráveis, a bens e produtos culturais.

Projeto “Galo Unido” promove Dança Urbana
Entretanto, também no âmbito do programa Cultura para Todos numa Cidade Educadora Inclusiva, está em desenvolvimento, pela escola de Dança Nico Dance Studio, o projeto “Galo Unido”, que recentemente apresentou uma performance de Dança Urbana, no Theatro Gil Vicente.
O espetáculo contou com a presença dos 12 jovens inscritos no projeto, que se juntaram aos restantes 70 alunos da escola e apresentaram um espetáculo que encheu aquela sala de espetáculos e entusiasmou a plateia.
No decorrer deste projeto, até ao final do ano serão ainda desenvolvidas várias aulas, dando assim continuidade à performance destes alunos, tanto a nível técnico como artístico, potenciando a sua integração na comunidade escolar.
Este tipo de trabalho junto de jovens vulneráveis permite a evolução das respetivas personalidades. Espera-se que este projeto incentive a sua vontade de continuar a desenvolver aptidões na área da dança e a praticá-la nos tempos livres ou quiçá profissionalmente.

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